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Jack é um motorista de limusines. Melancólico, ele acorda sozinho em sua cama, veste uma roupa que o cobre inteiramente e se prepara para um cotidiano pacato e previsível. Seus amigos, Clyde e Lucy – um casal – o apresentam Connie, uma mulher tão desesperançosa e solitária quanto ele.

Jack não se considera interessante, nem atraente, mantém um tom de voz suave e tem dificuldades em expor sentimentos. Seus convites são sutis e partem de um tremendo esforço, que denota uma vontade genuína de se envolver com alguém. Um passeio de barco é uma boa opção, no entanto, faltam seis meses para o verão e o protagonista não percebe o quão absurdo essa espera é. O interesse de Jack em aprender a nadar e cozinhar são simbólicos: no fundo, ele quer apenas aprender a se relacionar amorosamente. Mesmo adulto, podemos constatar que nada de muito importante aconteceu em sua vida. O protagonista está disposto a acordar, sair do buraco em que se enfiou e desafiar os limites de sua timidez.

Connie se considera uma pessoa incapaz de ser amada. Ela também se trancou em seu próprio universo, todavia, diferentemente de Jack, passou por traumas intensos. Temos a oportunidade de vê-la sendo assediada por seu chefe e de ser brutalmente atacada por um homem no metrô. Sensíveis e assustados, os dois passam a se encontrar, sabendo que estão, reciprocamente, diante de alguém especial.

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