Não seria absurdo nenhum dizer que Tom Cruise está entre os dez nomes mais importantes de todos os tempos em Hollywood. Ele traz um tipo de entretenimento especial, que envolve muita paixão e suor.
É impossível vê-lo em piloto automático, pois Cruise está sempre inventando um experimento novo ou uma manobra que possivelmente o levará para o hospital.
Podemos dizer que ele é o Buster Keaton moderno, um ator que ignora certos perigos, a fim de oferecer ao público a experiência mais genuína e autêntica possível.
A franquia “Missão Impossível” é espetacular – na minha opinião, superior a quase todos os filmes do 007 -, graças ao espírito de Cruise.
Ele fica seis minutos embaixo d’água, salta de alturas impressionantes, se pendura em aviões, aprende a pilotar helicópteros e por aí vai.
Se engana quem pensa que sua carreira se limita a esse tipo de filme. Cruise trabalhou ao lado de lendas do cinema: Martin Scorsese, Stanley Kubrick, Paul Thomas Anderson, Steven Spielberg, Brian De Palma, Ridley Scott, Francis Ford Coppola e Oliver Stone.
Suas performances dramáticas são igualmente fantásticas, não à toa foi indicado três vezes ao Oscar e em pelo menos uma delas, claramente merecia o prêmio.
Seu carisma e charme são notáveis, Cruise tem uma rara capacidade de cativar o espectador.
Seu primeiro grande sucesso foi “Risky Business”, de 1983, mas foi com “Top Gun”, de 1986, que ele alcançou a fama de astro hollywoodiano.
Cruise fará sessenta anos em Julho e não parece satisfeito. “Top Gun: Maverick” e o trailer do novo Missão Impossível, que lançará em 2023, provam que o ator segue com tudo e não tem planos para a aposentadoria.
