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Nascido na República Tcheca, Milos Forman é um dos raros diretores cujo trabalho melhorou exponencialmente após sua mudança para os Estados Unidos. Não que “Os Amores De Uma Loira” e “O Baile Dos Bombeiros” sejam ruins, porém “Amadeus”, “Um Estranho No Ninho” e “O Mundo De Andy” – para citar alguns – são obras excepcionais, que colocaram o diretor entre os mais influentes de sua geração e lhe renderam prêmios importantes.

Dono de dois Oscars, Forman fez quase de tudo em sua carreira. Considerando sua origem estrangeira, é interessante notar que ele tenha sido um dos diretores que mais abordou e homenageou o movimento hippie. “Taking Off” – seu primeiro filme em solo americano – e “Hair” são excelentes exemplos de seu carinho pela contracultura.

Forman começou como um diretor promissor e questionador, mas inegavelmente ingênuo, e se tornou um mestre em um lugar conhecido pelo domínio dos estúdios. Acompanhar a sua filmografia em ordem cronológica é um exercício fascinante, pois a melhora é gradativa.

Talvez a sua maior qualidade seja a direção de atores. Vários de seus filmes ficaram marcados por performances que, constantemente estão em listas de melhores da história.

Os três textos da semana são sobre obras que tem como personagem principal uma figura real. Não fiz isso de propósito, mas é inevitável concluir que todos são homens complexos e difíceis de lidar.

Forman morreu em 2018 e, desde então, sua filmografia tem sido cada vez mais revistada.

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