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A filmografia de Steven Soderbergh não é lá uma das mais regulares. Porém, é inegável que o diretor tem um amor profundo por aquilo que faz. Há um tempo atrás, os estúdios controlavam seus investimentos entre: baixo, médio e alto.

As duas primeiras categorias se referem a filmes de baixíssimo orçamento, nos quais os diretores tinham um controle maior.

Em contrapartida, os filmes de alto investimento eram os Blockbusters, que deveriam garantir o ano dos estúdios.

Digo isso, pois a carreira de Steven Soderbergh parece se basear nessa premissa.

Ele é capaz de realizar projetos comerciais (a trilogia Ocean’s) e experimentos (“Bubble” e “Unsane”).

Soderbergh talvez seja o diretor menos acomodado em atividade. Ele lança um filme por ano, às vezes dois e nunca apresenta um piloto automático. O diretor gosta de se colocar em situações desafiadoras, inclusive já realizou mais de um projeto utilizando um IPhone. Soderbergh não fica apenas na direção e assina também o roteiro, a fotografia e a montagem de seus filmes.

Nesse sentido, uma curiosidade interessante é que Soderbergh usa vários pseudônimos, já que a WGA não permite que um cineasta exerça múltiplas funções.

Há alguns anos atrás ele anunciou a aposentadoria, mas não aguentou muito tempo e voltou ainda mais inquieto.

Soderbergh teve seu período de grande reconhecimento. O diretor é um dos poucos na história que tem em sua prateleira uma estatueta (Traffic) e a Palma de Ouro (sex, lies and videotape). Além disso, no Oscar de 2000, ele conseguiu o raro feito de concorrer contra si e no festival de Cannes de 1989, se tornou o diretor mais jovem a ser premiado.

Atualmente, Steven Soderbergh não parece interessado nesse reconhecimento. Essa época já passou, seus filmes são pequenos e acima de qualquer taxação, são projetos pessoais.

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