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O enorme fardo carregado por Sofia Coppola, filha do lendário Francis Ford Coppola, foi abandonado logo em sua estreia como diretora.

“The Virgin Suicides” é tão bom, que os críticos da época devem ter se esquecido de seu sobrenome, analisando exclusivamente o filme, sem injustas comparações. Em 2004, Coppola foi premiada pelo roteiro de “Lost In Translation”, sua obra prima máxima.

Repentinamente, aquela controversa interpretação em “O Poderoso Chefão – Parte 3” foi deixada de lado. Como mencionei, ela não era mais a filha de um gênio, se tornou uma cineasta importante e autoral, com uma incrível sensibilidade para compreender os anseios da alma feminina.

Coppola ainda venceu o Leão de Ouro, em 2010, pelo filme “Somewhere”, e o prêmio de direção no Festival de Cannes, em 2017, por “The Beguiled”.

Ela nunca igualou “Lost In Translation”, no entanto, manteve uma incrível regularidade aos longos dos anos, tendo feito somente uma obra de qualidade duvidosa – “The Bling Ring”, de 2013.

Seu novo filme, “Priscilla”, é espetacular, mais um exemplo de que Coppola não precisa mostrar tudo para realizar um profundo estudo de personagem.

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