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Antes de se tornar um cineasta, Nicolas Roeg foi o diretor de fotografia de François Truffaut em “Fahrenheit 451” e de John Schlesinger em “Far From The Madding Crowd”.

Em 1970, Roeg deu início a uma das carreiras mais autorias e originais da história da sétima arte. Não tenho dúvida de que seu amplo conhecimento acerca do fazer cinematográfico facilitou sua transição.

Sugiro fortemente a quem estiver interessado em aprender sobre aspectos de montagem, fotografia, design de som e direção, que assista aos filmes de Nicolas Roeg, pois são verdadeiras aulas de cinema.

Na década de setenta, ele realizou “Performance”, “Walkabout”, “Don’t Look Now” – sua obra prima – e “The Man Who Fell To Earth”. Roeg deveria ser mais admirado, estamos falando de um sujeito que dirigiu quatro dos mais influentes filmes de um período fundamental na história do cinema.

Na década seguinte, Roeg foi injustamente esquecido. “Bad Timing”, “Eureka” e “Insignificance” são trabalhos elogiáveis, de um mestre que soube se adaptar sem perder sua assinatura.

Sua última obra relevante foi lançada em 1990 e está entre as mais reconhecidas de sua carreira. Roeg não parecia ser a pessoa certa a dirigir um filme infantil, no entanto, “The Witches” me provou o contrário.

Além de serem músicos sensacionais, o que David Bowie, Mick Jagger e Art Garfunkel têm em comum? Protagonizaram filmes importantes de Nicolas Roeg, cujo faro para casting era irretocável.

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