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Como mencionei em outros textos, existem filmes que moldam a paixão de um crítico pelo cinema. Eu poderia citar alguns da última década que realmente mexeram comigo, mas nenhum se compara a “Little Women”, uma obra delicada e atual, brilhantemente interpretada e conduzida pela diretora mais promissora da atualidade.

Organizado em diferentes linhas temporais, “Little Women” é uma aula de como realizar rimas entre passado e presente, além de impressionar pelo cuidado da fotografia e da direção de arte, que caracterizam esses períodos com tons, paletas de cores, objetos, figurinos e atmosferas distintas. Podemos ver praticamente a mesma cena duas vezes, sendo a primeira, um sopro de esperança e a segunda, uma notícia tristíssima. Laurie não gosta da relação entre Amy e Fred Vaughn, no entanto, foi justamente ele que os uniu alguns anos atrás. Gerwig volta a trabalhar com situações de ação e reação, por exemplo, quando Jo corta seu cabelo – uma atitude digna para ajudar no tratamento de seu pai – e, logo depois, chora escondida por estar se achando feia.

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