Diferentemente de 2022, em que escolhi “aleatoriamente” grandes obras do horror na semana do Halloween, este ano decidi focar em um cineasta especializado no gênero. As opções eram excelentes e acabei optando por Wes Craven, famoso por ter popularizado os “Slashers” com “A Hora Do Pesadelo” e depois ter subvertido o subgênero com a franquia “Pânico”. Craven também dirigiu filmes menos famosos e igualmente geniais, como, por exemplo, “The People Under The Stairs”, “The Last House On The Left”, “Red Eye” e “The Hills Have Eyes”.
Além de sustos e sanguinolência, Craven realizou importantes estudos de personagens, expondo a violência inata a todos os seres humanos.
A maior prova de seu talento está no fracasso das sequências de “A Hora Do Pesadelo”, dirigidas por outros cineastas – a não ser pelo terceiro, que é ótimo. Em 1994, Craven retornou à franquia e realizou “New Nightmare”, sem dúvida alguma, um dos filmes mais ambiciosos e inteligentes do gênero, além de ser uma continuação à altura do original.
“Pânico”, de 1996, é uma obra prima da década de noventa, conseguindo ser divertido, assustador e reciclar um gênero sucateado.