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“The Royal Tenenbaums” é um belíssimo filme sobre redenção e sentimentos renegados. A coleção de personagens é fascinante, cada qual tem algo a dizer e, assim como em “Rushmore”, circulam muito bem entre o peculiar e o relacionável.

Royal não foi um bom pai. Seus filhos foram alçados à condição de gênios precocemente, mas isso não tem nada a ver com os diferentes distúrbios e dores que nutrem. Habilidoso com números e negócios, Chas viu seu pai roubar seu dinheiro, alojar uma bala de chumbo em sua mão e ignorá-lo rigorosamente; em contrapartida, Margot – a adotada – era relembrada regularmente de sua “condição” e mal era considerada um membro da família; já Richie, era o seu favorito, o único que podia acompanhá-lo em seus programas e se divertir. Diante de tal egoísmo e insensibilidade, sua esposa, Etheline, não encontrou outra opção a não ser o divórcio. Os filhos cresceram, sua ex-mulher seguiu sua vida e ninguém procurou por Royal, que seguiu sua trajetória solitária e individualista.

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