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Barbara Covett é uma professora prestes a se aposentar que enxerga tudo e todos de uma forma amarga e pessimista. Podemos chamá-la de “velha azeda”, no entanto, isso seria reduzir sua complexidade. Barbara nunca teve ninguém, um relacionamento ou uma amizade duradoura. Sua vida é vazia e escura, logo, quando alguém minimamente carente surge em seu caminho, Barbara tenta estender a mão e puxá-la para o seu lado. O problema é que a solidão impediu que ela pudesse desenvolver certas habilidades sociais e, ao invés de leal e agradável, a protagonista se torna, gradativamente, uma mulher egoísta e manipuladora. Amizade não é sinônimo de obsessão, muito pelo contrário, é um laço que exige espaço, entendimento e respeito.

Barbara pensa apenas em si e faz de sua visão uma verdade absoluta, uma forma de fragilizar sua “companheira”, que, com certeza, vive uma vida muito mais feliz e confortável do que ela.

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