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Um dos principais nomes da “Nova Hollywood”, Mike Nichols é dono de uma filmografia repleta de êxitos e algumas obras primas.

“The Graduate” e “Carnal Knowledge” são contemporâneos e é interessante constatar que um de seus principais trabalhos seja “Closer”, lançado trinta e cinco anos após o primeiro filme citado.

Nichols soube se reinventar, passou por todas as décadas com projetos relevantes e variados.

Ele fez comédias, dramas biográficos, “thrillers”, filmes políticos e romances. Nichols é um dos grandes analistas sobre relacionamentos afetivos e sobre o ser humano de um modo geral.

Diria que os grandes parceiros de sua carreira foram Meryl Streep, que protagonizou três de suas obras – “Silkwood”, “Heartburn” e “Postcards From The Edge” -, além da aclamada minissérie “Angels In America”, e Jack Nicholson, que esteve ao lado de Streep em “Heartburn” e ofereceu excelentes interpretações em “Wolf” e, principalmente em “Carnal Knowledge”.

Nichols não é o tipo de diretor que chama a atenção para si, com planos elaborados, entretanto, sua mise en scéne é extremamente cuidadosa, sua movimentação de câmera é elegante e sua condução de atores é irretocável.

Nichols recebeu um Oscar por sua direção em “The Graduate” e merece todos os aplausos por ser um dos raros artistas pertencentes ao seleto grupo chamado EGOT – vencedores do Oscar, do Grammy, do Emmy e do Tony.

Uma honra que apenas ratifica o seu tremendo talento e importância para a indústria cinematográfica. Tenho certeza de que nas décadas de setenta e oitenta Mike Nichols era um diretor super cultuado e sinto falta de seu nome em listas recentes.

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