Skip to main content

Poeta, profeta, marginal, astro, mártir do Rock ‘n’ Roll e cristão renascido. Essas são as seis facetas de Bob Dylan exploradas pelo diretor Todd Haynes. O mais fascinante em “I’m Not There” é a forma como todas as passagens conversam entre si, ainda que mantenham certas singularidades.

Bob Dylan é possivelmente o maior compositor de todos os tempos, mas não é exatamente esse o caminho trilhado pelo roteiro, que enfatiza a complexidade e a natureza errante do músico.

Os “personagens” têm nomes distintos. Jack representa a fase inicial de Dylan, quando encantou o povo americano com suas palavras poderosas, que refletiam os anseios das pessoas. Ele era um rebelde, um ativista, a voz de uma nação à flor da pele. O início da Guerra do Vietnam e outros acontecimentos históricos o levaram a uma triste conclusão: sua música não seria capaz de mudar o mundo. O Folk era uma força transformadora ou uma forma artística? As multidões não viam Dylan como um músico, mas como um profeta, um jovem que os guiaria a dias melhores e um futuro próspero.

O que você achou deste conteúdo?

Média da classificação / 5. Número de votos:

Nenhum voto até agora. Seja o primeiro a avaliar!