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Foi uma decisão bem simples escolher Hugh Grant como tema na semana do Dia dos Namorados. Quando terminei de assistir aos filmes e de escrever as críticas cheguei a duas conclusões.

De fato, eu estava certo, ninguém seria capaz de representar melhor essa data. 

Grant é um ator recorrentemente mencionado, mas poucos enxergam o seu inegável talento. Por que será? A resposta óbvia, é que a maioria de seus filmes transportam o espectador para uma zona de conforto na qual ele mal enxerga nada além do óbvio. 

“Notting Hill”, “O Diário de Bridget Jones”, “Quatro Casamento e Um Funeral” e “Love Actually” são provas concretas de seu carisma, charme e facilidade em dar vida a papéis dessa natureza. O que muitos, talvez, tratem como um demérito, pois esses filmes são dominados por alguns clichês, eu vejo como uma rara capacidade interpretativa. Afinal, se essas obras são “manjadas” e excelentes, há de se exaltar o talento de Grant, que as eleva a outro patamar. Não consigo visualizar outro ator no seu lugar, suas qualidades são únicas e naturais. 

Por outro lado, e o público, de modo geral, esquece dessa fato, Grant também trabalhou com diretores super aclamados, como, por exemplo, Woody Allen, James Ivory, Ang Lee, Roman Polanski e o polêmico Ken Russell. 

“About A Boy”, na minha opinião, reapresenta o seu auge. Grant até foi indicado ao Globo de Ouro – o que pouco importa – e o filme foi elogiadíssimo, tendo recebido uma nomeação a melhor roteiro adaptado no Oscar. Para quem gosta dos clássicos já citados, esse é um prato cheio, em que Grant reafirma todo o seu potencial e adiciona camadas ainda mais interessantes.

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