Skip to main content

Não há dúvidas de que música e cinema são as formas artísticas mais populares. Cada qual afeta as pessoas de formas completamente distintas e acabam se complementando.

O cinema tem a força de captar e eternizar momentos que seriam relembrados apenas através de palavras. Essa é a função dos documentários e a música, impactante e imprescindível para a formação cultural do mundo, acaba sendo um mote recorrente.

“Woodstock” seria apenas um festival hippie sem o filme de Michael Wadleigh; Bob Dylan não seria tão intrigante e sua mudança para a guitarra elétrica tão impactante sem o trabalho minucioso de D.A. Pennebaker; o último show da “The Band” não teria a mesma magnitude sem o olhar de Martin Scorsese.

Existem os filmes de concerto, muitos deles são excepcionais, mas os grandes diretores, os que realmente amam o objeto de estudo de suas obras, vão além. Eles transformam os documentários musicais em filmes que destrincham personalidades complexas e captam a essência da época em que se passam. “Woodstock”, por exemplo, é uma obra altamente politizada, que traz à tona um público muito específico. “101: Depeche Mode”, também dirigido por Pennebaker, é responsável direto pelo o que hoje são os reality shows.

São fases, músicos, públicos e cidades diferentes. As tendências são expostas e o espectador, que já era fã de determinado artista ou período, acaba se apaixonando ainda mais pelo tema.

É uma relação recíproca, ambos se potencializam. As músicas dão aos filmes textura e profundidade; enquanto os filmes, têm a capacidade de levar ao espectador o que ele julgava ser impossível de assistir.

O que você achou deste conteúdo?

Média da classificação / 5. Número de votos:

Nenhum voto até agora. Seja o primeiro a avaliar!