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O cinema brasileiro é extremamente valorizado mundo afora. É só pesquisar e você rapidamente descobrirá vários filmes que foram indicados e premiados em festivais importantíssimos.

“O Pagador De Promessas”, de 1962, foi a primeira obra nacional a sair de Cannes com a Palma de Ouro.

Então, por que existe um preconceito por parte dos brasileiros em relação a própria indústria?

A resposta é muito simples, são raras as pessoas que verdadeiramente conhecem o cinema nacional.

Posso afirmar, mesmo não sendo (ainda) um profundo conhecedor, que o cinema nacional é rico estética e tematicamente.

O Brasil é um país de dimensões continentais, logo, um filme realizado no Nordeste será completamente diferente, em todos os aspectos, de um produzido na região Sudeste ou Sul. Se formos falar de documentários concluiremos que, de certa forma, as produções nacionais são até superiores às de outros países, indo de Eduardo Coutinho a tantos outros.

Há uma variedade de diretores e diretoras brilhantes do passado e do presente, cujos filmes são absolutamente maravilhosos.

São tantos os nomes, que decidi não repetir nenhum cineasta, tendo que deixar vários nomes importantes de fora.

Me causa espanto que obras primas como “Lavoura Arcaica” e “A Falecida” sequer sejam comentados. Todos os filmes que serão abordados durante essas semanas não devem nada a qualquer obra estrangeira de destaque.

Paulo José, Selton Mello e Fernanda Montenegro – para citar apenas alguns – são gênios no que fazem e, mesmo sendo nomes consideráveis, não obtêm o devido respeito.

Ninguém precisa ter vergonha, muito pelo contrário, os brasileiros deveriam ter mais orgulho de seu vasto cinema, que, na minha opinião, está entre os mais importantes e influentes da história da sétima arte.

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