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Edward Bloom está prestes a morrer. Ele é famoso pelas histórias fascinantes sobre si, que fazem os seus olhos brilharem enquanto as descreve. Seu filho, Will, não as entende, se decepciona e o reencontra com a intenção de tentar conhecê-lo melhor.

O protagonista é uma figura interessantíssima, que narra sua trajetória de maneira vivaz e apaixonada, valorizando os mínimos detalhes. A fantasia está por todos os lados, Edward se depara com criaturas bizarras e descreve situações dignas de heróis e filmes de terror. O mais belo, na minha opinião, é o cuidado de Burton em manter as histórias no âmbito do encantamento, afinal de contas, o que Will não percebe é que relatos “reais” não seriam honestos. Mentirosos ou verdadeiros, os contos do protagonista dizem muito sobre a sua personalidade. Talvez o tempo não tenha literalmente parado quando ele encontrou o amor de sua vida, porém esse momento enfatiza o seu sentimento por Sandra de forma espetacular; é provável que Edward não tenha pescado o maior peixe do mundo antes do nascimento de Will, contudo, essa é sua maneira de demonstrar seu carinho profundo pelo filho; o pântano em Ashton pode não existir, mas é um obstáculo que salienta a sua força de vontade e o desejo de ser alguém.

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