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Nas mãos de um diretor qualquer, “Sweeney Todd” seria apenas um filme macabro. Acostumado com esse tipo de material, Tim Burton o transforma em uma experiência sanguinolenta, sensível e sombria.

O protagonista é um homem doído, injustiçado e solitário, que relembra o grande amor do passado, porém não tem nada além de rancor e ódio em seu coração. É difícil simpatizar com algum personagem aqui. Todd sofreu bastante, mas sua presença é assombrosa e, em nenhum momento, acolhe o espectador. Se um dia ele foi Benjamin Barker – um sujeito ingênuo e apaixonado -, hoje, vemos apenas a casca, que, de certa forma, nem é a mesma. Um juiz roubou seus maiores amores e o condenou a quinze anos na prisão. Todd cita a vontade de reencontrar a filha e os doces tempos com Lucy, entretanto, tudo que conseguimos sentir é o seu desejo vingativo. A solidão é uma realidade e está tudo bem, o importante é matar o juiz Turpin.

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