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A versatilidade é um ponto em comum entre praticamente todos os artistas a quem dedico uma semana. Shirley MacLaine também está nesse time, sendo capaz de encantar o espectador com sua doçura – “The Apartment”, “Sweet Charity” e “Charity, Meu Amor” – e dar vida a personagens rígidas e difíceis de lidar – “Laços de Ternura” e “Bernie”.

Sua primeira faceta é a mais notável, Hitchcock a lançou dessa forma no ótimo “O Terceiro Tiro” e Billy Wilder potencializou todo o seu charme e energia. No entanto, seu único Oscar veio em 1984, pelo drama “Laços de Ternura”, no qual MacLaine interpreta uma mulher complexa e emocionalmente intransponível.

Uma curiosidade interessante é que MacLaine foi a única atriz a ser aceita como membro do “Rat Pack”, grupo formado por Frank Sinatra, Dean Martin, Sammy Davis Jr. e Peter Lawford, com quem estrelou quatro filmes: Deus Sabe Quanto Amei (1958), Um Rally Muito Louco (1984), Can-Can (1960) e Onze Homens e Um Segredo (1960).

Podemos considerar que o talento está em seu sangue, já que é irmã, nada mais nada menos, de Warren Beatty.

MacLaine trabalhou com diretores talentosíssimos: Billy Wilder, Bob Fosse, William Wyler, Hal Ashby, Alfred Hitchcock, Vincente Minnelli, Mike Nichols e Albert Brooks. Normalmente, eu diria que ela teve sorte por ter sido dirigida por tais nomes, entretanto, no caso específico de MacLaine, os diretores que tiveram essa sorte. Sua presença radiante sempre toma conta de seus filmes, seja ela a protagonista ou uma coadjuvante. Podemos até esquecer quem dirigiu determinada obra, mas nunca que Shirley MacLaine atuou nela.

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