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Paul Newman é um dos principais ícones masculinos da história da sétima arte. Sua evolução ao longo das décadas é uma das mais fascinantes entre os atores hollywoodianos.

“Cat On A Hot Tin Roof”, “Cool Hand Luke”, “Butch Cassidy And The Sundance Kid”, “The Verdict” e “Road To Perdition” são grandes filmes, carregados por performances igualmente marcantes de Newman, porém completamente diferentes. Não diria que ele melhorou com o tempo, mas, sem dúvida alguma, aumentou sua versatilidade. A imagem do sujeito cool e inabalável foi desmistificada com o tempo e Newman soube se adaptar perfeitamente.

Quando falamos de galãs, ele é um dos primeiros que vem à cabeça, apesar de não ser o maior – este aparecerá em breve aqui no Set Por Sete. Diferentemente de alguns nomes que pararam nesse primeiro “nível”, Newman, assim como, Marlon Brando, por exemplo, se tornou um dos melhores atores de todos os tempos.

Sua história dentro da Academia é supreendentemente interessante. Nove vezes indicado, sua única estatueta veio no ano de 1987, pelo filme “The Color Of Money”. Nascido e criado na Hollywood clássica, Newman venceu quando trabalhou com o diretor símbolo do movimento que rompeu com a “época de ouro”, dominada pelos estúdios. Scorsese era um grande fã de seu trabalho e a honra acabou sendo mútua. Vale ressaltar que essa também foi uma forma da Academia homenagear um dos personagens mais icônicos de sua carreira: “Fast Eddie Felson”, quem já havia vivido em “The Hustler” vinte e cinco anos antes e também tinha sido indicado.

Dono de um carisma e de um caráter raríssimos, Paul Newman será eternamente lembrado por seu talento e olhos azuis.

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