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O Som Ao Redor” é um filme de barreiras físicas e imaginárias. Praticamente todos os espaços são cercados por grades, pilastras ou muros. Até mesmo os ladrilhos remetem a uma espécie de prisão. A arquitetura de Recife – tomada por arranha-céus – é opressiva e desregular.

O diretor Kleber Mendonça Filho adota um estilo similar ao de Michael Haneke ao captar situações simples do cotidiano de pessoas completamente diferentes, com o auxílio de uma montagem seca e orgânica, e uma sensibilidade apurada. Dessa forma, “O Som Ao Redor” se torna, ao mesmo tempo, um estudo de personagens e de classes.

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