Skip to main content

A geração de diretores nascidos na década de sessenta é simplesmente espetacular.

Paul Thomas Anderson, Darren Aronofsky, Todd Haynes, Quentin Tarantino, Wes Anderson, Noah Baumbach, Alexander Payne e Richard Linklater são alguns dos mais celebrados.

O nome dessa semana não deve nada a nenhum dos cineastas citados. Inclusive, se os ranqueasse, tenho certeza de que ele estaria lá em cima.

David Fincher é dono de uma filmografia invejável. Tirando “Alien 3” – que o próprio descarta -, suas obras são, no mínimo, muito boas. Algumas pessoas tendem a resumir sua brilhante carreira em três filmes: “Clube Da Luta”, “Seven” e “A Rede Social”, que, de fato, são excelentes e merecem os elogios e a fama que alcançaram.

No entanto, não acredito que representam o auge criativo de Fincher. “Zodiac”, “The Girl With The Dragon Tattoo”, “Gone Girl” e “The Game” são obras definitivas de suas respectivas décadas e do suspense.

Fincher é, sem dúvida, o diretor atual que melhor trabalha com esse gênero. Seu cuidado com a atmosfera de seus projetos é impressionante e, diferentemente do que estamos acostumados, o horror que concebe é sugestivo e real. Há uma cena em “Zodiac” – detalhada minuciosamente na crítica -, que está entre as mais aterrorizantes que já assisti. “Nada” acontece, a mise en scéne perfeita é suficientemente poderosa.

Recentemente, Fincher realizou o ótimo “Mank”, que está longe de ser o seu filme mais marcante, todavia, acredito que tenha sido a sua maior chance de ser premiado no Oscar.

A Academia não aprecia o seu trabalho, o que é uma pena. A boa notícia para os seus fãs, é que em Novembro, seu novo filme, “The Killer”, estreará na Netflix. Estrelada por Michael Fassbender, a obra deve marcar o retorno de Fincher ao suspense.

O que você achou deste conteúdo?

Média da classificação / 5. Número de votos:

Nenhum voto até agora. Seja o primeiro a avaliar!