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Os créditos iniciais são a alma de “Clockers”, um filme duro e triste sobre um problema que segue insolúvel. 

As faixas de acesso restrito são quase decorações no Brooklyn. A música no fundo fala sobre pessoas em busca de uma vida, mas será que alguém envolvido nesse meio se preocupa verdadeiramente consigo? Não estariam estes jovens apenas esperando o seu fim, fazendo de seus dias um ritual, cujo ritmo é ditado pela batida policial e pelo olhar do chefão?

Strike passa os dias sentado em um banco com seus parceiros, vendendo drogas e enfrentando todo o tipo de ameaça. Ele tem uma arma, mas não tem coragem de usá-la; faz cara feia e quer parecer imponente, no entanto, seu grande hobby é brincar com trens. O Brooklyn não é o lugar para Strike, nenhum jovem deveria crescer sob esse tipo de influência e opressão. É nítido, desde o início, que o protagonista é extremamente inseguro, quer se sentir importante dentro de seu contexto e acaba se envolvendo em coisas que não deveria.

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