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Banzé No Oeste é um filme escandalosamente engraçado. É inegável que Mel Brooks se esforça bastante para tirar gargalhadas do espectador, entretanto, todas as suas piadas dão certo, impressionam pela originalidade e pelo nonsense.

Filmes assim nunca seriam lançados nos dias de hoje, logo, é mais do que um prazer poder assistir algo tão despreocupado com retaliações e críticas rasas. Os que adoram apontar o dedo dirão que “Banzé No Oeste” é um absurdo, um lixo racista e obviamente estarão equivocados, afinal, Brooks está mais interessado em satirizar o gênero Western, caracterizando todos os cowboys como completos imbecis, homenageando cenas icônicas e abusando do humor escatológico – a cena do feijão é uma obra prima. As sequências de luta são geniais pela imprevisibilidade da ação. Quando um homem ofende o outro, esperamos que seja ele o alvo do golpe e não o seu cavalo. Idosas apanham e espancam bandidos com a mesma intensidade; Brooks alterna a velocidade dos movimentos, dando um estilo cartunesco às lutas. O diretor cria um caos deliciosamente cômico, repleto de gags e violência.

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