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Nascido em Kansas City, Robert Altman é um dos nomes mais importantes da história do cinema. Praticamente todos os seus filmes exaltam e homenageiam a cultura norte-americana, indo da enorme Los Angeles até a pequena Nashville. Altman conseguia expor seu carinho pelas raízes, ao mesmo tempo em que as satirizava. Ele imprimia um tom muito original aos seus filmes, promovendo no espectador uma variedade incrível de reflexões.

Altman criava ambientes como poucos. Suas obras se passam em lugares desconhecidos e graças ao seu apuro estético, direção cuidadosa, escolhas musicais e claro, todo o design de produção; passamos a identificá-los com muita clareza.

Talvez a qualidade mais notável de Altman seja a facilidade em desenvolver um número expressivo de personagens dentro de uma trama. Nas mãos de outros diretores, seus filmes seriam uma tremenda bagunça.

Altman era apaixonado por arte e isso fica evidente em obras como: Nashville, Kansas City, cuja trama se desenvolve como um tom jazzístico e The Company, que presta uma bela homenagem ao balé.

Altman dirigiu mais de trinta filmes, e sinceramente, não me lembro de ter visto nada ruim.

Infelizmente, ele é mais um gênio completamente ignorado pela Academia, que sim, o indicou cinco vezes, porém nunca o premiou. Pelo menos, no ano de sua morte, Altman recebeu o Oscar honorário.

Por outro lado, o diretor reúne uma série de prêmios em festivais mundo afora. Sendo os mais importantes: a Palma de Ouro e o Leão de Ouro.

Como disse anteriormente, ele é a maior inspiração de Paul Thomas Anderson, o que não é pouca coisa.

Robert Altman foi provavelmente o diretor “mais americano” de todos os tempos. Um gênio, cuja filmografia merece ser visitada e revisitada mais vezes.

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