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Essa Bio será um pouco diferente das demais. Eu não preciso “encher a bola” de Martin Scorsese, sua carreira fala por si. Meu objetivo é corrigir alguns absurdos que são ditos a seu respeito.

Muitos afirmam que ele só faz filmes sobre gângsters, o que é uma grande besteira. Sua pentalogia, composta por “Quem Bate À Minha Porta?”, “Caminhos Perigosos”, “Os Bons Companheiros”, “Casino” e “O Irlandês”, é fascinante, no entanto, está longe de definir sua filmografia. Scorsese realizou outros vinte e um filmes – isso sem contar os curta-metragens e documentários. Além de suas assinaturas visuais, a única semelhança entre a maioria de suas obras é a presença de símbolos religiosos.

Outra mentira disseminada por aí é que Scorsese não desenvolve personagens femininas interessantes. Nove atrizes foram indicadas ao Oscar por interpretações em obras suas e duas saíram vencedoras. Todas tiveram a oportunidade de dar vida a personagens fortes e complexas.

Falando na Academia, sua relação com Scorsese é uma das mais melancólicas da história. Responsável por verdadeiros monumentos da sétima arte, o diretor foi ignorado e desrespeitado durante décadas. Em 2007, recebeu uma estatueta amarga, por “Os Infiltrados”, que é excelente, porém está longe de ser o seu melhor filme.

Nos últimos anos, o mestre foi alvo de ofensas por expor o óbvio. Quando a Disney obriga os cinemas a disponibilizarem 90% de suas salas para a exibição de “Homem Formiga 14”, ela está tirando o espaço de filmes independentes e estrangeiros. O espectador, que antigamente escolhia o que assistia, se vê preso a um domínio de uma empresa que engole cineastas ambiciosos e talentosos.

As pessoas deveriam ficar quietas e escutar um pouco o que Martin Scorsese, o embaixador da sétima arte, tem a dizer.

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