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Maureen parece preocupada. Seu marido sumiu há três dias – algo recorrente – e ela não sabe muito bem o que fazer. Caminha pelos corredores desgovernadamente, pede ajuda a um homem, o despreza, mais tarde o encontra em um bar, se diverte e acaba sendo estuprada. Suas reações não condizem com a realidade, Maureen não é nada normal, o que fica nítido pela forma como se contradiz a cada instante. Eddie, o marido, aparece e inverte os papéis, se diz preocupado e pergunta por onde ela andava esse tempo todo. Maureen não quer admitir o porquê dos hematomas no rosto, diz apenas que caiu. Ela está grávida e Eddie a leva para o hospital, mas fica com ciúmes pela proximidade do médico. Está tudo bem, a noite está longe de acabar e, mesmo sem um tostão, Eddie a leva para dançar. Maureen não quer, porém aceita e a cena que se segue é uma das mais significativas e bonitas do filme, explicitando o contato visceral e delicado entre os dois. Chegando em casa, ela volta a se contradizer, misturando o impulso para revelar a verdade para o marido com o zelo de mantê-lo tranquilo. Após muitas perguntas e mudanças de comportamento, Maureen diz que foi espancada, levando Eddie à loucura. Sem ter ideia do que fazer para conter a ira do marido, a protagonista decide ligar para um manicômio e logo depois se arrepende. Eddie atira em um dos enfermeiros e foge, até ser interceptado e levado pela polícia.

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