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Denzel Washington é o tipo de ator que agrada qualquer público. Ele se aventura em obras menores, mas tem um monte de blockbusters em sua filmografia.

O que faz de Denzel um artista relevante é o seu carisma. É praticamente impossível torcer contra um personagem interpretado pelo ator, o que se deve ao seu enorme talento.

Denzel consegue ser durão, gentil, heroico, frágil e galanteador, não à toa, tem duas estatuetas em sua prateleira. É interessante perceber que uma de suas atuações mais exaltadas seja a de “Training Day”, na minha opinião, um filme irregular, no qual Denzel interpreta um antagonista, um homem temível e imoral. Mesmo não sendo o seu ápice, é um dos pontos altos de sua carreira, que destaca a sua versatilidade. Assim como vários artistas, Denzel recebeu o “prêmio da vez”, ou seja, a Academia considerou que aquele era o ano para premiar um ator específico. A sua grande atuação foi em 1992, ano em que ele deu vida ao ativista político Malcolm X, no entanto, o Oscar estava interessado apenas em corrigir o erro que tinha cometido com Al Pacino.

Eu diria que Denzel Washington é um dos atores com a maior capacidade de elevar materiais. Sua presença é tão marcante e suas qualidades são tantas, que um roteiro mediano pode ser potencializado por Denzel. Tony Scott, por exemplo, é um diretor que considero limitado e, ainda assim teve uma carreira memorável, graças ao carisma do ator.

Denzel Washington não está no nível dos maiores da história do cinema, contudo, é um dos artistas que mais gosto de ver em tela, pois sua figura desperta sentimentos prazerosos no espectador.

Simpático como poucos e surpreendentemente talentoso atrás das câmeras, Denzel Washington é um um das grandes atores de sua geração.

Vale ressaltar que antes de “Training Day”, ele já tinha uma estatueta de ator coadjuvante pelo filme “Tempos de Glória”.

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