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“The Twelve Chairs” está longe de ser o filme mais engraçado de Mel Brooks, no entanto, é, sem dúvida alguma, o mais humano e visualmente belo.

Ele se passa na antiga União Soviética, após a Revolução Russa. A primeira coisa que chama a atenção em “The Twelve Chairs” é o cuidado de Brooks com a reconstituição de época. Os ambientes são cercados por feiras, becos, pessoas cujas roupas denotam uma miséria absoluta e cenários decadentes, tomados por cores frias e objetos simples. O senso de desordem e desesperança é palpável e é exposto de forma brilhante pela direção de arte e pela fotografia. A cor vermelha está por todos os lados e, além do claro teor político, representa o desespero de uma população que estava disposta a fazer qualquer coisa para sobreviver. Ninguém tem onde dormir e a fome chega a um nível desumano.

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