O sucesso de Carey Mulligan não vem de agora. Seu rosto passou a ser mais reconhecido após o filme “Bela Vingança”, no entanto, sua primeira indicação ao Oscar foi há mais de dez anos atrás, quando ela ainda tinha vinte e cinco anos.
Mulligan é um talento precoce, uma atriz que dificilmente entra em furadas e impressiona pela versatilidade.
Em “Bela Vingança”, ela é racional e imponente; em contrapartida, em “Shame”, sua caracterização passa pela fragilidade emocional e impulsividade da personagem, e em “Não Me Abandone Jamais”, Mulligan se silencia, dando espaço para expressões e gestos.
Ela escolhe bem os projetos e trabalha com diretores talentosos, capazes de elevar o seu potencial. A maioria das atrizes gosta de se manter em uma zona de conforto. Este não é o caso de Mulligan, que, desde o início da carreira, evitou papéis similares, optando por desafios.
Ela sempre sonhou em ser atriz e sua estreia foi ao lado de Kenneth Branagh, na encenação de “Henrique IV”. Desencorajada pelos pais e pela própria escola, Mulligan se afastou dos palcos, mas, por sorte, conseguiu uma audição para o filme “Orgulho e Preconceito”, que a lançou profissionalmente.
Aos trinta e cinco anos, podemos dizer que seu Oscar é apenas questão de tempo.