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Burt Lancaster é uma lenda do cinema americano, reconhecido por seu carisma e talento em papéis variados e complexos. Nascido em 2 de novembro de 1913, em Nova York, Lancaster começou sua carreira artística no circo como acrobata antes de servir na Segunda Guerra Mundial, onde participou de shows da USO pra entreter as tropas. Após a guerra, ele fez sua estreia na Broadway e logo chamou a atenção de Hollywood.

Seu primeiro grande papel no cinema foi em “Os Assassinos” (1946), um filme noir que o lançou ao estrelato. Conhecido por interpretar personagens durões com um coração terno, ele logo diversificou seus papéis, demonstrando uma amplitude impressionante de talento. Em 1953, Lancaster estrelou o clássico “A Um Passo da Eternidade”, onde sua performance como o sargento Warden lhe rendeu uma indicação ao Oscar.

Nos anos 1950, Lancaster fundou a Hecht-Hill-Lancaster, uma das primeiras companhias de produção de filmes pertencentes a estrelas, permitindo-lhe maior controle sobre sua carreira e evitando a tipificação de papéis. Durante essa década, ele estrelou em sucessos como “O Trapézio” (1956), onde pôde demonstrar suas habilidades acrobáticas, e “Doce Pássaro da Juventude” (1957), consolidando sua posição como um dos grandes atores de Hollywood.

Lancaster ganhou seu primeiro e único Oscar pelo papel em “Entre Deus e o Pecado” (1960), onde interpretou um carismático e controverso pregador. Seu talento versátil o levou a papéis diversos, como um prisioneiro especializado em aves em “O Homem de Alcatraz” (1962), que lhe rendeu outra indicação ao Oscar, e um príncipe italiano em “O Leopardo” (1963), dirigido por Luchino Visconti.

Nos anos 1970, ele experimentou um renascimento na carreira com “Atlantic City” (1980), pelo qual ganhou o BAFTA de Melhor Ator e recebeu sua quarta indicação ao Oscar. Lancaster continuou atuando até a década de 1990, quando um derrame o forçou a se aposentar. Seu último papel foi em “Campo dos Sonhos” (1989), um filme que capturou a imaginação de muitas gerações.

Burt Lancaster faleceu em 1994, deixando um legado duradouro no cinema. Sua habilidade de transmitir tanto dureza quanto vulnerabilidade fez dele uma figura singular na história do cinema americano, inspirando gerações de atores e cineastas​.

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