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Escrever uma crítica sobre um filme de Park Chan-wook não é uma missão simples, afinal, o diretor brinca com a perspectiva do espectador a todo instante, reservando viradas inesperadas que, de forma alguma podem ser reveladas em um texto.

“A Criada” é facilmente a sua obra mais vistosa, bela e erótica. A fotografia passeia muito bem entre uma luminosidade contagiante, uma fumaça que denota incerteza e uma escuridão que reflete na personalidade dos personagens, principalmente a de Hideko. Chan-wook nunca esteve tão inspirado na concepção de quadros exuberantes, seja pelas lindas paisagens, a impecável mise em scéne – capaz de aproximar e distanciar – ou o contraste entre o figurino de determinados personagens.

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