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“Strange Days” é um filme de conceitos muito bem estabelecidos e um universo bastante original.

Los Angeles está um caos. A polícia espanca civis; a discriminação atinge níveis exorbitantes; a promiscuidade faz parte do cotidiano; as ruas são movidas por desordem, violência e sujeira. Não existem ambientes convidativos em “Strange Days”. As boates são destinadas a grupos específicos e a música marca bem essa opressão, assim como os feixes de luz que invadem as frestas das janelas. O mesmo acontece nas casas, que ressaltam um estado constante de alerta. Bigelow usa de forma recorrente a fumaça para salientar brutalidade e este talvez seja o seu filme que mais necessite desse tipo de elemento.

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